26 de outubro de 2014

Publicitário Também é Consumidor

Historinha de hoje: eu fui, linda, ao shopping comer alguma coisa para comemorar o aniversário de mamãe (Parabéns, Alice!). Então, já que estava com um pouco de pressa, leia-se fome, procurei uma franquia/fast food. E o que isso me lembra? Aulas! Muitas aulas. Sobre branding, sobre escala de produção, sobre franquias, sobre comportamento do público. Sobre como o atendimento padronizado das franquias trazem conforto e estabilidade pro consumidor. 
Então achei minha atitude naturalíssima, e como estava em um "momento consumidora", me garanti na rede Rockabilly e pedi um hamburguer com bacon, porque sempre é hora de bacon, né?

Pois é, lembram da pressa/fome? Foi totalmente ignorada. Pedi, e minha senha era a 236. O painel mostrava 115. Com fé no nome "FAST FOOD", nem me liguei nisso.

Passaram-se 10 minutos. Alice decidiu onde queria comer. Pediu. 15 minutos. A comida dela chegou. 28 minutos. E nada de lanche pra mim. 40 minutos. Minha senha é chamada. Adivinhem o que eu recebo? Esse apetitoso lanche desmontado, mal feito e cheio de gordura desnecessária em um prato de plástico e com mussarela no lugar do cheddar:



Inconformada, comecei a revirar, mas para não atrasar as comemorações, tirei esse pedaço de gordura de sabão que chamavam de bacon e comecei a comer. A carninha delícia tinha sabor artificial de podre. Alice super-poderosa foi até o balcão e, eu não sei como nem com que palavras (provavelmente polidas, já que nenhuma careta foi vista da mesa onde eu estava), ela voltou com o dinheiro gasto nas mãos.

E, com o dinheiro de volta, comprei um lanche no Subway (emoji de brilhos).

Ah, e Rockabilly, vocês já ouviram falar em mídia negativa espontânea? Pois é, prazer.

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